Aeronáutica

ERJ 135

O ERJ 135 é um jato de nova geração para 37 passageiros, produzido pela Embraer no Brasil, construído com base no bem sucedido ERJ 145. O ERJ 135 começou a ser desenvolvido em 1997 para satisfazer as necessidades de empresas aéreas que demandavam um jato com capacidade inferior a 40 assentos. O primeiro exemplar desta série foi entregue em julho de 1999 e hoje mais de 140 aeronaves deste modelo já foram vendidas. A aeronave é 3,6 metros mais curta do que o ERJ 145, com o qual possui 98% de comunalidade estrutural, de peças e sistemas, possibilitando a mesma habilitação aos pilotos, o que reduz significativamente os custos de operação, manutenção e treinamento para operadores que possuam ambas as aeronaves em suas frotas. O ERJ 135 possui ampla cabine, com 37 assentos em fileiras de três poltronas, na configuração 1+2. A aeronave está equipada com porta-casacos, compartimentos para bagagens de mão, toalete e galley. E, para maior conforto dos passageiros, a cabine é pressurizada a 7.8 psi, garantindo um voo suave acima do mau tempo. O ERJ 135 é uma das aeronaves favoritas para a substituição dos Fokker F50 e outras aeronaves turbo hélice que operam em pequenos aeroportos, dentre elas o Embraer EMB120 Brasília.

 

Até Abril de 2002, a Embraer já havia entregue mais de 500 jatos regionais ERJ-135 e 145. Os maiores operadores individuais eram a Continental Express (98 ERJ-145 e 27 ERJ-135, totalizando 125 aeronaves em operação), American Eagle Airlines (56 ERJ-145, 17 ERJ-140 e 40 ERJ-135, num total de 113 aeronaves em operação), Chautauquia Airlines (Estados Unidos – 38 ERJ-145) e Mesa Airlines (Estados Unidos – 25 ERJ-145). Em 2001 a Embraer foi novamente a maior empresa exportadora brasileira totalizando US$ 2,9 bilhões em vendas, com contribuição líquida de US$ 1,1 bilhão em divisas para a balança comercial do país. São 11.000 empregados, mais 3.000 colaboradores terceirizados e pedidos de mais de 1.500 aeronaves só em jatos regionais. Os pedidos em carteira (firmes e opções), chegaram em 1999 a US$ 17,7 bilhões, em 2000 a US$ 24,1 bilhões e terminou 2001 com US$ 23,4 bilhões. O faturamento bruto da empresa em 1999 foi de R$ 3.378,7 milhões, em 2000 foi de R$ 5.230,7 milhões, aumentando para R$ 6.989,2 milhões em 2001, confirmando a empresa como a 4ª maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo.

 

Fonte:

http://www.embraer.com/portugues/content/aeronaves/aviacao_comercial/erj135/default.asp

 

Acesso em abril de 2002

Cronologia do Desenvolvimento Científico e Tecnológico Brasileiro, 1950-2000, MDIC, Brasília, 2002, páginas 314