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Frescobol

O Frescobol é um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro no século 20. Dois jogadores ou mais. É também comum sua prática em locais públicos. No Frescobol não existe rivalidade, não há vencidos e nem vencedores. Como se joga cooperativamente, não há adversários e sim parceiros. É um jogo onde cultiva-se a amizade e o comprometimento nas jogadas. Muitas vezes confundido com o Beach Tennis, o Frescobol se distingue basicamente pelo seu estilo cooperativo, em oposição ao estilo competitivo do Beach Tennis – este se assemelha mais ao Tênis e que, inclusive, possui área precisamente delimitada e uma rede de separação. Apesar das diferenças, raquetes semelhantes às do Frescobol são utilizadas atualmente em partidas amadoras de Beach Tennis, principalmente na Europa.

O Frescobol foi inventado no Brasil entre 1945 e 1946, no bairro de Copacabana, cidade do Rio de Janeiro, após o término da II Guerra Mundial. Seu idealizador, Lian Pontes de Carvalho, residia no edifício de nº 1496 da Avenida Atlântica, esquina com a rua Duvivier. Na década de 50, o arquiteto Caio Rubens Romero Lira, morador da rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana, costumava jogar tênis com os amigos nas areias da praia, entre os postos 4 e 5. Como as raquetes estragavam com freqüência, por causa da maresia, ele desenhou raquetes de madeira, resistentes à água do mar. Pediu então a um amigo, que possuía uma carpintaria em casa, na rua Souza Lima, no mesmo bairro, para fabricar as raquetes. Estava aí inventado o jogo como o conhecemos hoje. Somente décadas depois o nome “frescobol” foi criado.

Durante a década de 80 foram realizadas muitas competiçoes isoladas em vários estados do Brasil. Apesar disto, ainda não havia um grande intercâmbio entre os jogadores de diferentes naturalidades. Mais tarde, em 1994, foi realizado o I Circuito Brasileiro de Frescobol que percorreu nove estados brasileiros, possibilitando assim um grande intercâmbio entre os jogadores de vários estados. Em abril de 2003, realizou-se o I Congresso de Frescobol, en Vitória-ES, contando com a participações da Federação Baiana de Frescobol – FEBAFRE, Federação de Frescobol do Estado do Rio de Janeiro – FEFERJ, da Federação Espiritosantense de Frescobol – FESFRE e da extinta Associação Brasileira de Árbitros e Atletas de Frescobol – ABRAAF (do Estado de São Paulo). Neste congresso, foi constituído um novo regulamento para o Frescobol. A partir de então, as federações buscam a fundação da Confederação Brasileira de Frescobol a fim de registrar este novo esporte no Ministério dos Esportes, Comite Olímpico e Para-Olímpico Brasileiro. 

Alguns praticantes amadores e jogadores profissionais que viajam para outros países têm disseminado a prática do esporte por onde passam. Desta forma, o Frescobol tem se difundido por todo o mundo. Apesar de ter sido considerado por muito tempo como uma simples diversão de praia, muitos campeonatos foram realizados pelo país, cada um com seus próprios critérios[4]. Em 2003, durante o I Congresso de Frescobol, foram ditadas as novas regras do jogo, criando assim um regulamento oficial no Brasil.

A apresentação de uma partida de Frescobol pode ser feita de duas formas (sempre com atletas da mesma equipe): Dupla: Jogada por dois atletas. Trio ou Trinca: Jogada por três atletas, sendo dois de um lado e um de pivô. No estilo livre os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível. É jogado contra o relógio. No estilo Veloz é vencedora a equipe que, durante um minuto, executar o maior número de toques na bola. No estilo Radical os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível. Devem também realizar a maior quantidade possível de ataques por cada atleta, sendo estes: potentes, precisos e em ambos os lados. No estilo especialista os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível. Devem definir um especialista em defesas e outro(s) em ataque. Os especialistas em ataque devem executar a maior quantidade possível de ataques, sendo estes: potentes, precisos e em ambos os lados. Ao término da temporada, as equipes do estilo radical e especialista – categoria amador – que tiverem uma nota final média superior a seis passarão automaticamente para a categoria profissional, sem poder retornar à sua antiga categoria.

A Raquete é fabricada com os seguintes materiais: madeira, fibra de vidro ou similar. A raquete pode ser oca ou maciça. Dimensões: comprimento máximo de 50 cm (a partir da ponta do cabo até a tangente perpendicular extrema da borda oval) e com a largura de 25 cm (contada entre as tangentes paralelas laterais da borda oval). O tamanho mais comumente encontrado é o de 45 cm de comprimento por 21 cm de largura. Seu peso deve estar entre 300g a 450g, de acordo com a preferência de cada jogador. Poderá também ser adicionado um revestimento antiderrapante no seu cabo, de acordo com a preferência do jogador. Em outros países existe uma raquete similar, conhecida como Beach Bat.

O Frescobol é um esporte brasileiro, surgiu no Brasil entre 1945 e 1946, em Copacabana-RJ, após o término da IIa Guerra Mundial, idealizado pôr Lian Pontes de Carvalho, que morava no edifício de n.º 1496, na Avenida Atlântica, esquina de Rua Duvivier, já demolido. O novo esporte teve como berço o trecho da praia compreendido entre o Copacabana Palace Hotel e a Rua Duvivier ( o chamado posto dois e meio), onde Lian, freqüentador do local e dono de uma fábrica de móveis de piscina, pranchas e esquadrias de madeira, na Rodovia Presidente Dutra, confeccionou as primeiras raquetes após a exposição do que era o “jogo de raquetes” por Oficiais Franceses, Espanhóis e Inglêses (é interessante assinalar a existência de divertimentos e jogos de raquete, desde o século XV, no norte da França. O “jeu de paume” (jogo de palma), consistia em impulsionar uma pequena bola feita de material leve, contra uma parede ou de um lado para outro, com as mãos revestidas pôr uma luva ou correia de couro, e mais tarde, utilizando-se uma pá de madeira. 

No Museu do Prado, em Madri – Espanha, existe um famoso quadro de Goya datado de 1776, intitulado “El juego de pelota”, que mostra dois trios de jogadores defrontando-se em um terreno baldio, sem rede ou campo delimitado, portando longas e estreitas raquetes de madeira com pequenas cestas nas pontas, em posição similar a do frescobol. Parece tratar-se de uma variante da “pelota basca”. Existem também, situações de jogos semelhantes, praticados na Inglaterra, no reinado de Henrique VIII, o que identifica a região Basca na Europa como introdutora deste tipo de atividade de jogo de raquetes para divertimento). 

Vendidas na praia com o auxilio dos guarda-vidas (sem o intuito de patenteá-las, ele chegou a comercializar boa quantidade delas para uma loja do centro da cidade). Os que não podiam comprar ou mandar fazer suas raquetes em serrarias cortavam pedaços de madeiras nas obras dos prédios em construção na Av. Atlântica e lhes davam forma e acabamento aparando-as árdua e pacientemente com cacos de vidro, serra tico-tico e lixa. As raquete eram rústicas e pesadas. Utilizava-se as madeiras como pinho, cedro, angelin e araucária na sua feitura. Com o tempo, os cabos foram encurtados e passou-se a pintar ou envernizar as raquetes para melhor protegê-las da água. Até 1976 jogava-se com bolas de tênis descascadas, após essa data a bolas importadas de racketball passaram a ser usadas . O nome FRESCOBOL foi criado pois o termo “FRESCOR DO FINAL DE TARDE” era utilizado por senhoras que freqüentavam a praia à tarde. Os “gringos” que não suportaram jogar no alge do calor do RJ, misturaram os termos “FRESCO” + “BALL” e os cariocas denominaram o esporte de FRESCOBOL. 

O esporte estendeu-se ao Leme e ao posto 6 sempre com um número crescente de praticantes, o que originou os primeiros atritos entre praticantes e banhistas, e que determinou a primeira proibição pela Polícia de Copacabana nos anos 50 e 51, transferindo-se para a Praia do Diabo, onde se tornaria a grande academia de frescobol (lá sua prática sempre foi tolerada e liberada). As competições de frescobol, de acordo com diversos relatos, já se realizavam desde a década de 80 em vários estados brasileiros sem que houvesse um intercâmbio generalizado entre os atletas. Mas foi a partir de 1994 que o frescobol consagra-se como esporte competitivo de alto rendimento com a realização do I Circuito Brasileiro de Frescobol, que percorreu do Sul ao Nordeste do País, através de 10 etapas, passando pelos estados de SC, SP, RJ, ES, BA, AL, RN, CE e PE, o que possibilitou o desenvolvimento do mesmo através do intercâmbio estabelecido entre os seus adeptos. Conseqüentemente desencadeou-se o seu crescimento com a evolução técnica e a unificação das regras. 

Durante muito tempo, o FRESCOBOL foi visto apenas como uma simples diversão de praia. Muitos campeonatos foram realizados em vários Estados, mas com critérios regionais e subjetivos, sempre susceptíveis a interpretações variadas e insatisfações por parte dos atletas. O FRESCOBOL tinha tudo para emplacar. Precisava, entretanto, de Regras objetivas, específicas e unificadas para todo país. Inicialmente, foram criadas associações locais, depois o FRESCOBOL começou a ganhar espaço e surgiram as Federações Estaduais, buscando a sua profissionalização. Nos dias 18, 19 e 20 de abril de 2003, a ABF, realizou o I Congresso Brasileiro de Frescobol, em Vitória-ES, com o objetivo de discutir a proposta apresentada pela Federação Bahiana de Frescobol – FEBAFRE. Foram três dias de construtivas discussões, com a participação ainda, da Federação de Frescobol do Estado do Rio de Janeiro – FEFERJ, da Federação Espiritosantense de Frescobol – FESFRE e da Associação Brasileira de Árbitros e Atletas de Frescobol – ABRAAF (do Estado de São Paulo), que muito enriqueceu o Novo Regulamento. Foi então elaborada uma metodologia que fosse capaz de efetuar a leitura do jogo, transformando-o em números, abstraindo ao máximo a subjetividade e criando fórmulas matemáticas, totalmente objetivas, com o auxílio dos melhores atletas e árbitros do Brasil.

Hoje o Frescobol é um dos esportes mais difundidos nas praias brasileiras, e é praticado em todos os Estados. No exterior é cada vez maior a sua prática, graças ao grande número de brasileiros residindo em praias dos U.S.A e Europa. 

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/frescobol/historia-do-frescobol.php 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frescobol
 
http://riobahia.files.wordpress.com/2009/11/raquete_frescobol.jpg
 
http://www.elpotrero.com.ar/cuadro.jpg
 
acesso em dezembro de 2009
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