Química

Giz Antialérgico

O prof. Edgar Zanotto e Walter Aparecido Mariano recebem menção honrosa no Prêmio Governador do Estado de São Paulo de 1996, concedido pelo Serviço Estadual de assistência aos inventores, pelo invento “giz cerâmico, macio, durável e anti-alérgico”, desenvolvido através do talco de silicato hidratado de magnésio, encontrato na natureza, o qual, em relação aos tradicionais giz de gesso, cujas características negativas são os frequentes efeitos alérgicos e sujeiras nas mãos. O novo produto solta menos pó e não suja as mãos dos usuários e nem o ambiente, eliminando-se os frequentes efeitos alérgicos, uma vez que seu uso em pó é definido no mundo todo e utilizado para diversas aplicações, tais como: fins medicinais e cosméticos; na fabricação de pisos e azulejos, e até para crianças, além de ser macio para escrever, mais resistente à fratura e ter maior durabilidade que os produtos existente no mercado.

O trabalho descreve a composição e o processo de produção de um novo tipo de giz de talco, ao invés dos tradicionais giz de gesso, cujas características principais são: solta muito menos pó e, portanto, não suja as mãos do usuário e nem o ambiente, minimizando drásticamente os frequentes efeitos alérgicos, alem de ser mais macio para escrever, mais resistente à fratura e de ter maior durabilidade que os giz de gesso. Os inúmeros tipos (marcas) de giz de gesso atualmente comercializados no Brasil soltam enorme quantidade de pó, sujando o ambiente e as mãos de quem os utiliza, frequentemente provocando alergias de vários graus. Além disso, muitos tipos apresentam baixíssima resistência mecânica e esfarelam-se nas mãos dos usuários. Com o intuito de resolver esse problema, desde 1985 pequisamos outros materiais para substituir o gesso. Analisando a escala de dureza MOHS, verificamos que o mineral talco é o primeiro da lista, potencializando esse mineral para uma escrita macia, evitando riscar as lousas. Alem disso, o seu uso em pó é difundido no mundo todo para diversos fins medicinais, até para crianças, por não causar alergia. Portanto, a lógica foi desenvolver um giz de talco – parcialmente sinterizado – pela sua provável maciez e ausência de efeito alérgico. 

Fonte: 
http://athena.nit.ufscar.br/lamav/team.htm
 

acesso em abril de 2002
Cronologia do Desenvolvimento Científico e Tecnológico Brasileiro, 1950-200, MDIC, Brasília, 2002, páginas 289
 
Agradeço o prof. Zanotto pelo envio de informações para construção desta página, em setembro de 2002
 
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