Controle de Pragas

Monitoração de Dengue

A Ecovec é uma empresa especializada no monitoramento de pragas urbanas, com foco no mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Utilizando biotecnologias desenvolvidas a partir do Laboratório de Culicídios do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, a empresa vem obtendo sucesso no monitoramento inteligente do mosquito em zonas urbanas. Associando-se ao Instituto Inovação, em 2002, seus produtos e gestão se profissionalizaram e foram desenvolvidos serviços associados.

Utilizando armadilhas especiais e um atraente biológico sintético, estratégicamente posicionados na área urbana, é possível identificar as áreas com maior população do mosquito e focar as ações de controle onde elas são realmente necessárias. Com isso é possível otimizar investimentos e aumentar a eficiência no combate à dengue. Técnicos munidos de palmtops enviam as informações para a central de monitoramento que gera mapas georeferenciados da área monitorada, proporcionando uma rápida resposta ao avanço do mosquito. O Ministério da Saúde testou a tecnologia com sucesso, em 10 cidades brasileiras de diferentes regiões. Atualmente esta tecnologia já está implantada em várias cidades brasileiras, como Vitória (ES), Congonhas (MG), Presidente Epitácio (SP), Três Lagoas (MS), Divinópolis (MG), Santa Luzia (MG), Pará de Minas (MG), além de Cairns, na Austrália.

 

Os produtos da Ecovec incluem : M.I. Dengue – Monitoramento Inteligente: consiste no levantamento da área a ser monitorada, geração de mapa georeferenciado, fornecimento das armadilhas, atraentes biológicos, palmtops e software de monitoramento, treinamento e acompanhamento do processo, bem como o processamento georeferenciado das informações via internet. O resultado é a identificação das áreas com maior presença do mosquito, onde as ações de controle devem ser focadas; BG- Sentinela – é uma armadilha semi-industrial para captura de mosquitos hematófagos (que se alimentam de sangue), como os da família Culex – pernilongos e Aedes – vetores de doenças, como dengue e febre amarela . Utilizando energia elétrica e atraentes especiais, ela atrai, captura e mata os mosquitos. É recomendada para uso por empresas que fazem controle profissional de insetos, bem como em hotéis, resorts, condomínios e outras áreas em que se deseja controlar esses mosquitos.

Com informações rápidas e precisas para os gestores de saúde no combate ao Dengue, durante todas as 52 semanas epidemiológicas do ano, o MI-Dengue possui 4 fases resumidas abaixo: 1º fase: Com base no conhecimento do comportamento do vetor, a equipe do MI-Dengue elabora um projeto através de diagnósticos locais, determinando o número e posicionamento das armadilhas necessárias para garantir eficácia do monitoramento. 2º fase – Visita semanal das armadilhas para coleta dos dados das armadilhas através de Palms, de forma simples e ágil. 3º fase – Integração com o sistema de TI, via ligação local de telefone celular, gerando índices de positividade, densidade e risco: informações qualificadas em tempo real. 4º fase – Processamento das informações e geração de mapas geoprocessados: precisão e amigabilidade para atendimento ao gestor de saúde.

Em 2006 durante a sua presença no Tech Museum, um evento que condecora inovações tecnológicas, Bill Gates aproveitou para conhecer outros projetos, entre os quais um brasileiro. Álvaro Eiras e Gustavo Pessoa, representantes da Ecovec, que apresentaram seu trabalho para prevenir a propagação da Dengue, doença que afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas anualmente em mais de 100 países.

 

Fonte: http://www.institutoinovacao.com.br/empresaacelerada.php?escolha=6

http://www.midengue.com.br/pagina.html

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1251229-EI4801,00.html acesso em agosto de 2007